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Senhores senadores,

Na defesa do ministro Lupi que nos roubou durante seis anos, recebendo sem trabalhar, o Líder do Governo e Líder do PT na Câmara, nos informa que “A maioria dos funcionários jamais pisou na Câmara”.

Considerando que a grande maioria dos políticos diz uma coisa, quando na realidade está querendo dizer outra e somente os senhores para decifrar essas parábolas legislativas, nos valemos da vossa sabedoria para entender o que ele quis dizer.

- Se além dos 300 picaretas referidos pelo Lula a Câmara é composta por mais de 9 mil ladrões, não seria mais apropriado tratá-la como uma Milícia Legislativa e chamar o Ministério Público ou o Beltrame do RJ para intervir e lá instalar uma UPP?

- Se dos 113 funcionários do deputado Vaccarezza a maioria não pisa lá, não seria por isso que ele gasta tanto com “consultorias externas”?

- Se na maioria são ladrões e não trabalham, não seria mais produtivo fechar aquela porcaria e terceirizar a atividade legislativa com a FGV ou com a OAB?

Última e não menos importante pergunta – No vosso Senado é a mesma coisa?

Abraços,

Maltez

Só ele?

Senhores senadores pedetistas,

Durante seis anos o ministro do Trabalho recebeu o nosso dinheiro e não trabalhou. Morava no Rio de Janeiro e dizia que trabalhava na Câmara Federal, onde, como funcionário CNE – Cargo de Natureza Especial, deveria bater o ponto diariamente no gabinete da Liderança do PDT.

Diante da grita, o presidente Marco Maia nos brinda com a seguinte declaração - "Vamos tomar providências. Se houve conduta irregular na época, pode caber processo, ressarcimento ou coisa dessa natureza". Ele nem sabe direito e se esquece, que não só o Lupi está nessa enrascada, mas os presidentes da Câmara na época que sabiam da safadeza, os secretários da Mesa responsáveis pela gerência da esbornia e principalmente os deputados Líderes do PDT foram todos coniventes com o roubo do nosso dinheiro.

O “se houve ou pode caber” do Marco Maia deve ser estendido a todos.

Abraços,

Maltez

Assim não dá.

Prezado senador Paulo Paim,

Como defensor dos trabalhadores, será que o senhor não poderia pedir para a Dilma entregar o ministério do Trabalho aos trabalhadores? Me entenda bem, eu disse trabalhadores e não sindicalistas, centralistas, federacionalistas e outros istas que se dizem trabalhadores como os da facção pedetista.

Senador, depois de tanta roubalheira com ONGs, empresas de fachada e outros achaques de 1 milhão da turma do Lupi aos sindicatinhos, nos dizem que o Lupi foi assessor-fantasma da Câmara por quase seis anos. Tenha dó Paim, tudo isso para que a Dilma tenha uns votos a mais no Congresso? Já vimos isso no Turismo, nos Transportes, na Agricultura e nos Esportes em que os santos caíram do andor e agora a procissão tem além do Lupi, o Negromonte agarrado à saia da madre?

Paim, quem observa a coisa chamada de governabilidade chega a fazer um paralelo entre o governo e o tráfico de drogas. O governo para poder governar, entrega parte do dinheiro dos contribuintes às facções políticas chamadas de partidos aliados e o tráfico, para poder fornecer a droga aos contribuintes, entrega 50% do lucro da venda à polícia.

Paim, que país é esse?

Abraços,

Maltez