Prezada senadora Vanessa Grazziotin,
Como a jabuticaba, a fruta ONGG só existe no Brasil, regada e adubada com as milhares de emendas parlamentares destinadas, só destinadas, à Saúde, ao Trabalho, ao Esporte, à Educação, ao Turismo, Infraestrutura e a qualquer outro segmento cujo orçamento admita uma emenda parlamentar ou um projetinho específico.
O que nos aborrece não é ficar ouvindo o ministro chamar os ex correligionários delatores de bandidos ou o Lula recomendar ao Orlando que seja casco duro e resista bravamente. Pode resistir de que maneira for, com cascos duros ou moles, mas o estrago está feito e a sua palavra não vale mais do que letra morta, diante do envolvimento em cada fato novo, seja de empresas e Ongs de familiares ou de policiais ou pastores delatores.
Senhora senadora, seja de presidente a vereador a cantilena promessiana é sempre a mesma, ou exaltam os feitos ou criticam a sua falta ou prometem o mundo e o fundo para roubar o nosso voto e na sequencia a merenda escolar e o lanchinho dos esportistas mirins pelas mãos e patas das ONGGs partidárias.
Como instrumento de transformação da sociedade pela “práxis revolucionária” os senhores estão se mostrando como perfeitos capitalistas. Marx, com a sua teoria da sociedade sem exploração deve estar se revirando no túmulo das vossas emendas que exploram até jogo de damas.
Vamos lá senadora, mantenha as ONGs longe do nosso dinheiro e restabeleça o respeito que um dia os comunistas já tiveram.
Abraços,
Maltez
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