Senhores senadores,
Admitindo-se que a auditoria de uma empresa de capital aberto descobrisse que estão havendo comprovados desvios de recursos, durante anos, em uma das suas diretorias, qual seria a atitude da presidência da empresa perante os seus acionistas?
A- Demitiria o diretor e os chefes dos departamentos envolvidos, por dolo ou incompetência.
B- Eliminaria do seu cadastro de fornecedores as empresas envolvidas.
C- Acionaria o seu departamento jurídico para reaver os recursos desviados e colocar os ladrões na cadeia.
Senhores, os acionistas não querem saber se o diretor é inocente ou não. O que lhes importa é que o dinheiro da empresa foi roubado pelos prestadores de serviços, amigos do diretor e ele já havia sido avisado pela auditoria e não fez nada. Então, se não é ladrão, é conivente ou no mínimo incompetente. Os acionistas querem vê-lo na rua.
Correto? Não. No modelo de administração petista isto é coisa de mercado globalizado, é coisa que fere os direitos humanos e a presunção da inocência.
Como o diretor é incompetente para administrar a sua área de compras, a presidência petista da empresa Brasil retira as compras da sua área e nomeia um advogado da empresa para defende-lo ante os acionistas.
Porque? Porque, simplesmente, o diretor é amigo da presidente da empresa.
Estamos falando do Orlando Silva, não o Garcia – cantor das multidões (lábios que beijei), mas do Jesus – ministro do esporte (segundo tempo), formado na escola comunista do PC do B. Desconhecendo ou desprezando por completo a teoria clássica da administração e os 14 princípios básicos de Fayol a presidente Dilma, em nome da presunção da inocência e não da incompetência, mandou que os lanchinhos fossem comprados em outras lanchonetes, mandou que as bolas de capotão fossem compradas de outros presídios e para defende-lo da sanha do contribuintes, mandou nomear como seu advogado, nada menos que o advogado geral da União e entregou a coordenação da sua defesa à Casa Civil da Presidência da República.
Dane-se o que foi roubado. De onde veio esse – do contribuinte - tem muito mais. Quem tem amigo não morre pagão.
Abraços,
Maltez
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