Aos governos, não bata ser desonesto ...

Senhores senadores paulistas,

Aos governos, não basta que sejam desonestos – Devem parecer desonestos!

Aos desconfiados do país da jabuticaba que a conta da Copa lhes ia ser espetada, garantiram de cabo a rabo que dinheiros públicos não passariam perto dos estádios e assim falou Ricardo Teixeira e assim falou Kassab que em sábias palavras disse “ não brincar com o dinheiro público”. Só assim não falou Zaratustra porque não conheceu o BNDES.

Refeitos de um porre homérico, os paulistas Lula, Kassab e Alckmin sacaram dos talões do BNDES um cheque de 400 milhões, dos paulistanos outro de 420 milhões e outro dos paulistas, de 70 milhões.

De qualquer forma, aos corintianos restará uma obra magnifica doada pelos brasileiros, mas o Alckmin não precisaria ter sido tão infeliz na sua justificativa em doar um puxadinho para que a arena do Itaquerão possa atender à FIFA que exige 65 mil lugares e não o que os 820 milhões de reais poderão comprar – 48 mil lugares. Saiu-se com esta, o Alckmin, na voz do Emanuel Fernandes, seu secretário de Planejamento, “O que o estado vai fazer é dar apoio logístico ao evento de abertura da Copa e não ao estádio do Corinthians. Após a realização dos jogos, essa estrutura será retirada. Nenhum parafuso dessa estrutura provisória ficará com o Corinthians”.

Ah bom, quer dizer, então, que depois da Copa os 70 milhões, ou mais, serão devolvidos aos paulistas na forma de porcas e parafusos.

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Abraços,

Maltez