Senhores senadores,
Regulamentada a Emenda 29 os governadores não poderão mais gastar em programas assistencialistas, eleitoreiros e de custeio da máquina pública, alegando que os gastos estão relacionados com a Saúde. Nesta linha de raciocínio, tudo ou quase tudo está relacionado à Saúde, inclusive a construção de albergues e o pagamento do “pro labore” do governador que garante a sua alimentação e não o deixa no frio e na chuva. Na realidade o que os governadores querem é continuar pagando outras coisinhas com os recursos da Saúde. Por isso o berreiro.
Não poderão mais despoluir a Bahia da Guanabara, comprar uniformes para militares, pagar os restaurantes populares, a merenda escolar que tem verba própria, financiamento de moradia popular, tratamento de esgoto, plano de saúde dos funcionários públicos, salário do pessoal da Saúde e alimentação de presidiários, entre outras misturebas.
Administrar bem não é pra qualquer um que tem a Lei de Responsabilidade Fiscal no seu calcanhar, é coisa para profissional, não é para correligionários despreparados, ávidos pelas boquinhas e para os amigos e chegados.
Com essas Leis cercando a cabeça de área, com a CGU e o TCU pegando no pé, em breve vão sobrar vagas pra governador. É muito melhor ser Senador.
Abraços,
Maltez
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