Prezado senador Pedro Simon,
Entretanto, ao falar do movimento suprapartidário em apoio à presidente Dilma e sua vassoura, o senhor afirmou que não assina o requerimento da CPMI contra a corrupção porque o momento não é propício e o que importa é daqui pra frente. Se entendi errado pela forma grotesca do presidente petista da Mesa lhe cortar a palavra, o senhor me perdoe, mas entendi que o importante é daqui pra frente e o que passou, passou.
Caro Simon, não posso concordar com isso. O que passou, não pode simplesmente passar, veja, o escândalo do DNIT só varreu um ministro e meia dúzia de PeeRistas e um Petista, e o resto? No Turismo foram denunciados uns trinta e o Ministro continua grudado na cadeira, e o resto? E o das Cidades e o da Bola? E os corruptores como ficam?
Senador, uma coisa não invalida a outra. O seu movimento em apoio à Presidente e o movimento da sociedade contra a corrupção não diminuem a necessidade de uma CPMI contra a corrupção. É o instrumento constitucional previsto na Carta Magna, que o senhor ajudou a escrever e que trará a luz os mal feitos dessa cambada, que, no mínimo, ficará com a ficha borrada.
Senador, pense melhor, pois a sociedade tem o direito de saber quem, como e quanto roubou do seu dinheiro.
Abraços,
Maltez
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