Senhores senadores,
Ora, se essas bases são a base das suas vidas, tanto pessoais quanto políticas e das quais não podem se afastar para cuidar dos interesses nacionais, embora tenham se candidatado e tenham sido eleitos para isto, os senhores, aproveitando a reforma política em curso, poderiam matar um monte de coelhos com uma só cajadada. Acabar com o Congresso na sua forma física e criá-lo na forma virtual assim que a Telebrás levar a banda larga aos mais remotos rincões da pátria. Os recursos tecnológicos hoje disponibilizados dispensam plenamente as vossas presenças físicas com substanciais vantagens, além de ter que passar pelo costumeiro vexame para justificar as vossas ausências. Para incentivá-los, as vantagens pecuniárias permaneceriam intocadas, as viagens nacionais e internacionais seriam coordenadas pela Diretoria de Apoio Aeroportuário em alguma salinha da W3, a verba de gabinete legislativo seria transferida para o vosso gabinete residencial e o cotão continuaria servindo para até para a vendinha da esquina. A presença poderia ser controlada pelo GPS e tornozeleira. Qualquer ajuntamento de mais de cinquenta dos senhores parlamentares na sede do poder poderia se feito no estádio Mané Garrincha, sob permissão do Ricardo Teixeira.
Esses dois monumentos representativos da inépcia e do mal feito despareceriam da face do Planalto Central e em breve ninguém mais os incomodaria, uma vez que nem se lembram mais em quem votaram.
Além de todas essas vantagens, sobraria muito dinheiro para a Saúde e a Ideli não ficaria azucrinando a nossa existência com a ameaça de novos impostos para qualquer coisa do governo que não funcione.
Se é para reformar, reformem de uma vez!
Abraços,
Maltez
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