Nova bandeira do PT

Senhores senadores,

Animados com a repercussão positiva da faxina Dilmista os petistas já apostam no slogan da ética para os próximos passos do seu projeto de poder – As eleições municipais de 2012. A sua animação, porém, esbarra em alguns paredões éticos de difícil contorno. Jogar a culpa no passado de outros governos não dá liga porque as crises éticas, todas, levam a marca da administração petista. Levam a logomarca lulista, a maldita herança montada nos últimos oito anos em nome da governabilidade.

Atirar a culpa de tanto desgoverno, de tanta roubalheira às costas dos partidos aliados, também não lhes tira a responsabilidade, pois, em última instância quem nomeia é a presidente petista a ponto do ministro da agricultura reconhecer que é impossível administrar com seriedade uma pasta que é rateada entre filhos de peemedebistas, irmãos de peeristas, sobrinhos de petistas e amigos de todos os partidos aliados. Todos incompetentes e querendo enriquecer da noite para o dia e principalmente à noite.

Desfraldar a flâmula da ética é hoje uma missão impossível ao PT e no que pese a presidente se apresentar com a dona da vassoura, como foram os outrora Jânio Quadros e Collor de Mello, pois, com o mensalão e com a vista grossa do Lula aos mal feitos dos companheiros, o PT tem hoje a marca da incompetência e da desonestidade próprias ou assumidas de terceiros.

A marca de que o partido dos trabalhadores não rouba e não deixa roubar perdeu-se no tempo. Nem a marca do rouba, mas faz se aplica ao partido que nunca nada fez além de distribuir migalhas aos pobres que hoje não se contentam em recolher do chão as sobras dos comensais petistas.

Vão ter que reinventar o partido dos trabalhadores que nunca trabalharam.

Abraços,

Maltez